O riso também cura.


Lembro-me da primeira vez que entrei no HRT (Hospital Regional de Taguatinga), depois de receber o diagnóstico da minha doença.O que vi ali me trouxe á memória aquelas gravuras de seres em fila, representando a evolução humana.
Só que o que eu estava vendo era uma fileira de apcientes desconpensados, fazendo hemodiálise, pés amputados, pálidos, esqueléticos.Basta da evolução, brinquei comigo mesmo. E esse foi o inicio do meu caminho para a recuperação.
Desde criança sou fascinada pelo poder do riso.Minha mãe tem um senso de humor fantástico, creio que herdei dela.
Quando criança aprendi que se você, conseguisse fazer as pessoas ri, todos iriam gostar de você.E a sensação que eu experimentava fazendo isso, era viciosa.Naquela época eu não tinha como saber que o poder do riso , salvaria minha vida.
Em meu primeiro dia de reunião em um grupo de crianças com a mesma doença que eu, sentei-me ao lado deum sujeito chamado RALF que também estavase submetendo ao mesmo tratamento que eu. Era magro e tinha os abelos ralos. Perguntei como ele estava passando;
-Como é que você acha que estou? -replicou ele. Eu estou doente e vou morrer.
Tentei iniciar uma conversa.
-Meu nome é Kate.Também estou doente.
-Este é seu primeiro dia aqui né, Kate?Vamos conversar uns 4 meses depois, então, veremos se você ainda está otimista.
A enfermeira sugeriu que eu mudasse de lugar.Ela disse que Ralf tinha uma atitude neagtiva.
mais, tarde um dos médicos disse que, quando o assunto é uma doença incurável, exitem dois tipos de pessoas:as transmissoras e as transformadoras.As primeiras absorvem a experiência negativa e transmitem essa negatividade para todos ao seu redor.O outro grupo transforma a negatividade em algo positivo.
Embora eu não soubesse desses termos quando conheci ralf, já havia decidido ser transformadora.
perguntei ao ralf se ele participava dos grupos de apoio, ele disse que não gostava de ficar ouvindo um monte de histórias chorosas de estranhos. Eu disse que eu havia ido a uma reunião em um dia desses a fim de me preparar para o que estava por vim, contei sobre uma mulher que estava lá peocupada porque o marido poderia deixar de achaá-la menos sexy quando começasse a hemodiálise.
Eu disse ao Ralf que olhei pra ela e pensei: "Sexy?Minha senhora,s e acha que sua parência agora é sexy, talvez você precisse de um exame de vista". Ele começou a dar gargalhadas.
As enfermeiras perguntaram o que eu tinha dito: elas nunca o tinham visto sorrir. E, quando cheguei para minha consulta com minha nutricionista na semana seguinte, ele tinha gurdado lugar pra mim. Contamos piada a tarde toda, ríamos das pessoas, e de nós mesmos.


Quando você recebe um diágnostico de uma doença sem cura: começa a engociar com Deus: "Permita que eu supere iso e cuidarei de mim mesma.Colocarei minhas prioridades em ordem, aprenderei a viver cada dia ao máximo.Uma vez duranta uma consulta pensei: "não é triste que você precise ficar doente antes de se permitir viver a vida ao máximo?"

Em 2008 eu achei que jamais veria luz no fim do túnel.No entando de um modo estranho, e como se a minha doença fosse o primeiro brilho que eu pude enchergar.
para mim, ficar doente foi até uma dádiva, sim isso mesmo.Antes eu passava minha vida na escuridão, sem crer em algo.Comos e fosse um cavalo com antolhos.
Quando recebi o diánostico, os antolhos caíram.
Agora estou me aquecendo a luz.

1 Comentário:

mulher barbada disse...

eu sempre achei que já que não tinha nascido bonita precisava ser inteligente e engraçada e no decorrer da vida a gente aprende que as pessoas se aproximam de quem as fazem sentir bem...e que é que não gosta de sorrir? seu sorriso ilumina e transforma, tenha certeza sempre, vaca do meu coração!